Mastopexia

Uma queixa muito comum entre as mulheres é a queda da mama, tecnicamente chamada ptose mamária. Essa flacidez é causada, principalmente, por fatores como envelhecimento, perda de peso e gravidez. Mas existe maneira de corrigi-la: a mastopexia, ou lifting mamário.

Os seios caídos podem ser associada à falta ou excesso de tecido mamário — ou seja, mamas muito grandes ou muito pequenas. Por isso, a mastopexia pode ser com ou sem prótese. 

Neste artigo, você vai entender o que é a mastopexia, suas variações, como a cirurgia é feita e principais cuidados no pós-operatório. Continue a leitura e confira. 

O objetivo principal da mastopexia é levantar e remodelar a mama. O procedimento corrige a flacidez e reposiciona os tecidos mamários, gordura e aréola, removendo o excesso de pele.

Além disso, a cirurgia permite a adaptação do volume mamário às características de cada paciente.

A incorporação da prótese de silicone promove o aumento do volume mamário, melhorando a forma da mama e a composição da região torácica da paciente.

A prótese de mama é um envelope flexível preenchido com gel de silicone de alta coesividade. São posicionadas abaixo da glândula mamária ou sob o músculo peitoral. Existem diversos tamanhos e formas, e sua indicação depende das características e da expectativa de cada paciente.

Geralmente, a mastopexia está indicada após os 17 anos e a amamentação não é prejudicada após a cirurgia. A mama se mantém natural e sensível a variações hormonais e de peso da paciente.

Como já falamos acima, a mastopexia pode ser com ou sem prótese. Confira as principais diferenças entre as cirurgias.

Quando a paciente tem seios maiores, com pele de boa qualidade e tecido bastante glandular, que ficaram flácidos após uma grande perda de peso ou gravidez, por exemplo, a mastopexia sem prótese é uma boa indicação. Dessa forma, é possível levantar e reposicionar a mama, mantendo o tamanho original. 

Esse tipo de mastopexia é indicado quando a mulher tem, além de flacidez, pouco volume mamário e/ou tecido mais gorduroso, além do desejo de mamas com controno do colo mais redondo ou artificial. Nesses casos, a cirurgia tem o objetivo de levantar e aumentar os seios, deixando o colo mais marcado.

A mastopexia é uma cirurgia pouco dolorosa. Geralmente, é realizada sob anestesia local e sedação ou sob anestesia geral.

Já em relação à incisão e à cicatriz, existem diversas opções cirúrgicas para obter essa forma mais harmônica. A indicação varia de acordo com a individualidade de cada paciente.

As incisões mais utilizadas na mastopexia são:

• periareolar: o corte é feito somente ao redor da aréola, deixando a cicatriz mais discreta;

• vertical: a incisão é feita ao redor da aréola e também na mama, com um corte vertical inferior em direção ao sulco inframamário;

• em T invertido ou âncora: o corte é feito ao redor da aréola, na linha vertical inferior e uma incisão horizontal no sulco inframamário. 

Nas primeiras semanas após a cirurgia, é comum haver edema (inchaço) em pequena quantidade. Esse inchaço pode desaparecer naturalmente ou com terapias manuais realizadas por fisioterapeuta.

Ocasionalmente, no pós-operatório, podem ocorrer manchas arroxeadas (equimose) que desaparecem entre 2 e 3 semanas.Também pode haver drenagem de pequena quantidade de secreção clara pela ferida cirúrgica nos primeiros dias. 

 A perda temporária de sensibilidade na aréola e mamilo é comum, mas geralmente tem curta duração.

 Para garantir o sucesso da cirurgia e a segurança no pós-operatório, é preciso tomar alguns cuidados. São eles:

 uso de sutiã cirúrgico;

• dormir de barriga para cima;

• limitação da movimentação de braços;

• evitar esforços e atividades físicas.

As atividades habituais podem ser reiniciadas em torno de 3 semanas. Atividades de grande impacto (como musculação, aeróbica, esportes) estão indicadas após 60 dias.

Se você tem interesse em realizar uma avaliação individual do seu caso ou agendar uma mastopexia em Belo Horizonte, saiba que pode contar comigo! Integro o corpo clínico do Premier Hospital Dia e sou preceptor no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da UFMG. Saiba mais sobre minha formação, títulos e equipe.

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