A cirurgia de aumento de mama é a mais popular do Brasil e o segundo procedimento mais procurado em todo o mundo, ficando atrás somente da lipoaspiração. Atualmente, a tecnologia nos oferece diversos tipos de prótese e técnicas cada vez mais delicadas, com resultados que podem ser mais ou menos naturais, de acordo com o gosto da paciente. 
Quando a mamoplastia de aumento é realizada em mulheres com a saúde em dia, por um cirurgião capacitado e os cuidados pós-operatórios são levados em conta, o procedimento é, de maneira geral, bastante seguro, com resultados satisfatórios. 
Mas nem sempre foi assim. Na verdade, já faz 58 anos desde a primeira mamoplastia com próteses de silicone foi realizada. Antes dessa técnica, já existiam pesquisas e experimentos que buscavam aumentar ou reconstruir os seios, principalmente de mulheres que realizaram a mastectomia. Infelizmente foram muitos erros até chegarmos no procedimento de sucesso que utilizamos hoje.
Materiais como algodão, bolas de vidro e até mesmo um tumor retirado de outra parte do corpo foram utilizados. É claro que, nesses casos, as consequências não foram boas. No Japão, mulheres chegaram a injetar parafina e leite de bode nos seios. Eventualmente foram desenvolvidas injeções de silicone, mas o local de aplicação desenvolvia necrose com o tempo. 
Em 1962, Timmie Jean Lindsay, mãe de seis filhos, foi ao hospital para remover uma tatuagem nos seios e acabou topando ser a primeira mulher a receber os implantes. Os cirurgiões Frank Gerow e Thomas Cronin foram pioneiros na prática e não imaginavam que esse seria um procedimento tão comum.
A cirurgia foi um sucesso. Quando Cromin apresentou o trabalho para a Sociedade Internacional de Cirurgiões Plásticos em Washington, no ano seguinte, os colegas ficaram muito entusiasmados. A demanda pelo aumento dos seios já existia graças a uma mudança cultural para um padrão de beleza mais curvilíneo, além da necessidade de reconstruir mamas que foram removidas devido ao câncer. 
A prótese de silicone foi aprovada pela agência dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), somente em 1976 e, desde então, passou por diversos aperfeiçoamentos até se tornar o material que conhecemos hoje: macio, seguro e resistente.

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