A ritidoplastia (ou lifting facial) é um procedimento de cirurgia plástica que trata rugas profundas, causadas por mudanças estruturais como a perda de tonicidade da musculatura da face e do pescoço. Por isso, ela é uma boa pedida para quem tem mais de 40, 50 anos, e apresenta perda do contorno e do volume facial, que vai se acentuando com o passar do tempo.
O problema com essa técnica é que, infelizmente, muitos cirurgiões operam no nível da superfície e esticam demais a pele do rosto para eliminar as rugas mais óbvias. Com isso, muitos pacientes não alcançam o rejuvenescimento natural que desejam. Na verdade, eles até desenvolvem distorções faciais sutis (porém desconcertantes), como “olhos de gato”, por exemplo.
Para se obter um resultado mais natural e verdadeiramente eficaz, é preciso considerar que as consequências da queda gradual na produção de colágeno vão muito além das rugas e da flacidez cutânea. A deficiência do principal ingrediente dos nossos ossos e tecidos vai, aos poucos, redesenhando o rosto (o corpo todo, na verdade).
Por isso, em uma ritidoplastia, é necessário recriar a arquitetura facial, o que envolve ir muito mais além e reposicionar as estruturas caídas (até mesmo músculos e ossos), retirar o excesso de pele e restaurar o volume facial.
Além disso, geralmente, a cirurgia abrange também pálpebras, pescoço, mandíbula e área frontal (região T, que inclui nariz e testa). Dessa forma, um resultado natural é uma soma de melhorar a fundação/estrutura profunda da face e seus contornos superficiais.
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Quando bem feito e realizado desta maneira completa, o lifting é considerado um procedimento complexo, que demora de 3 a 5 horas para ser concluído. Apesar de ser impossível prever a duração exata dos resultados, os efeitos da operação são duráveis e o paciente segue o curso do envelhecimento com uma aparência infinitamente melhor.
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