A lipoescultura está sendo cada vez mais procurada por mulheres que buscam uma silhueta curvilínea. O procedimento consiste na remoção da gordura de uma região do corpo e sua aplicação em outro local, o que possibilita manipular um pouco o volume do corpo, como numa escultura. 
A lipoescultura é muito útil para casos em que a paciente possui assimetrias ou depressões em determinados locais, deixando o contorno corporal mais homogêneo e suave, podendo ou não ser associado a outros tipos de procedimento (como a mamoplastia de aumento, por exemplo). 
Assim como outros tipos de cirurgia plástica, à medida em que a lipoescultura se torna mais popular, aumentam também as dúvidas, mitos e equívocos sobre o assunto, fazendo com que muitas pacientes fiquem confusas na hora de buscar informação na internet. 
Para ajudar as mulheres que estão pesquisando sobre a lipoescultura para decidir se procuram ou não esse procedimento e também aquelas que já estão no pós-operatório, separei alguns mitos e verdade sobre a cirurgia para comentar aqui no meu blog. Vamos lá?

É possível usar a gordura de um parente na lipoescultura

Mito. Numa lipoescultura, só podemos aspirar e aplicar a gordura do próprio paciente. Muitas pessoas pensam que pode ser possível utilizar a gordura de um parente de primeiro grau, já que é possível passar por transplantes de órgãos dessa forma, mas não é assim que funciona para a gordura. 
Mesmo num transplante de órgãos, o paciente recebe uma série de medicamentos para garantir uma resposta imunológica adequada, diminuindo as possibilidades de rejeição. A transferência de gordura colocaria o paciente em risco para uma série de doenças graves. 

A gordura desaparece depois da aplicação na lipoescultura

Parcialmente verdade, mas não é bem assim que funciona. Depois da aplicação de gordura da lipoescultura, parte desse tecido adiposo pode não ser integrado pelo organismo porque algumas células de gordura não sobreviveram a esse processo. Isso mesmo: a gordura é feita de células vivas que precisam receber oxigênio e continuar saudáveis no local de aplicação para aumentar o volume da região. 
Como cada organismo é único, é difícil dizer a porcentagem exata de gordura que costuma ser absorvida, mas algumas pacientes conseguem manter até 80% da aplicação. Se a paciente tiver gordura suficiente, vamos sempre aplicar um pouco a mais justamente para tentar compensar essa perda. 

Se a paciente engordar, a região enxertada vai aumentar de tamanho

Verdade. Afinal, o ganho de gordura ocorre no corpo como um todo e isso inclui a região onde fizemos a lipoenxertia. Inclusive, se a paciente tiver uma perda de peso significativa, ela poderá perder o volume do local onde a gordura foi aplicada. 

O organismo pode rejeitar a gordura enxertada

Mito! O organismo não vai rejeitar a gordura enxertada porque esse tecido é da própria paciente. 
Às vezes, as pessoas dizem que o corpo “rejeitou a gordura” para descrever processos inflamatórios ou infecciosos que acontecem devido a uma morte expressiva do tecido adiposo enxertado. Nesse tipo de situação, o corpo pode sim expulsar essa gordura, que irá ficar em estado líquido. 
Entretanto, esses casos são considerados raros! Quando realizada de maneira segura, com todos os cuidados necessários no pós-operatório, a grande maioria das pacientes se recupera sem nenhum problema. 
Você já ouviu alguma coisa sobre a lipoescultura e ficou na dúvida se é verdade ou não? Me conte nos comentários, e eu te conto se é mito ou se é verdade. Até a próxima! 
 

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