O bumbum volumoso e arredondado das brasileiras ainda é tendência entre as americanas. A chamada Brazilian Butt Lift (BBT) é uma cirurgia que retira, por lipoaspiração, a gordura de outra parte do corpo (geralmente de um local indesejado pela paciente, como barriga, pernas e culote) e injeta nas nádegas.
A gordura é inserida nos glúteos e na região do quadril, favorecendo uma silhueta em forma de violão e quadris bem marcados. Em alguns casos, o corpo aproveita todo o volume de gordura transferido. Em outros, porém, a gordura pode não ser totalmente absorvida, seja pela falta de espaço na pele da paciente, má alimentação, efeito sanfona, sedentarismo e tabagismo, entre outros fatores.
Alerta
Com o passar dos anos, a demanda para realizar o BBT aumentou e, consequentemente, a quantidade de médicos não capacitados também cresceu, causando inúmeras complicações. A mais comum é a embolia gordurosa, quando, acidentalmente, o cirurgião injeta gordura nos vasos sanguíneos das nádegas, fazendo com que se acumule nos pulmões. Esse quadro é grave e pode levar ao óbito.
Todo cuidado é pouco!
Antes de fazer qualquer cirurgia plástica, seja ela estética ou reparadora, a paciente deve levar em conta uma série de questões:
- Pesquise o médico antes. Escolha alguém que tenha não só experiência, mas que seja qualificado na área por meio de certificação de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ou Associação Médica Brasileira.
- Verifique o local e escolha o profissional que realiza procedimentos em instalações médicas credenciadas.
- Converse, se possível, com outras pacientes que fizeram algum procedimento com o médico escolhido. Sabemos que cada caso é um caso, mas ter referência é essencial!
Reconhecimento da qualidade técnica brasileira
Atualmente, ocupamos o primeiro lugar mundial em volume de procedimentos estéticos, somando 1.5 milhões de cirurgias ao ano, de acordo com a pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). E, por isso, o Brasil tem ganhado cada vez mais espaço no chamado turismo saúde. Isso mesmo, pacientes de outros países vêm para cá para poder fazer procedimentos estéticos com os nossos cirurgiões.
Entre os principais motivos para esse fenômeno está a mudança de padrão cultural, que não anseia mais por corpos tão magros, semelhantes às modelos de passarelas. As curvas estão em alta e o corpo das brasileiras é destaque no mundo inteiro. Outra razão, segundo a Associação Brasileira de Turismo de Saúde (Abratus), é que o valor do procedimento aqui pode custar até 70% menos do que nos EUA, por exemplo.
Também não podemos ignorar a qualidade técnica dos cirurgiões brasileiros. Hoje, temos registrados no país 6.011cirurgiões plásticos e somos o segundo colocado em número de profissionais credenciados. Contamos com profissionais que são reconhecidos mundialmente como os doutores Ivo Pitanguy – mestre e pioneiro -, Liacyr Ribeiro, Marco Aurélio Faria Correa, Volney Pitombo, entre outros.
E não é por acaso, que nossos cirurgiões são tão bons! Para ser habilitado como cirurgião plástico, o médico deve ter pelo menos 12 anos de estudos. São 6 anos fazendo medicina, 3 anos de residência em cirurgia geral e mais 3 em cirurgia plástica. E não se iluda, o treinamento é constante. O tempo todo é preciso se aprimorar, fazendo novos cursos dentro e fora do país.
Tenho muito orgulho dessa profissão em que atuo já há quase 21 anos – completo ainda neste ano! Sou realizado por transformar a vida dos meus pacientes para melhor!
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