É natural que, com a idade e/ou após grande perda de peso, o corpo fique mais flácido. Quando isso acontece, damos um jeitinho de esconder essas imperfeições, não é?!
Porém, há partes do corpo que são mais difíceis de disfarçar, como os braços. Para esses casos, podemos realizar a dermolipectomia, também chamada de braquioplastia.
Por que recorrer à braquioplastia?
Ela pode ser realizada em quem apresenta flacidez excessiva devido ao envelhecimento. Mas, em grande parte, essa técnica se enquadra naquelas cirurgias de correção realizadas posteriormente à bariátrica.
Como há um emagrecimento bastante significativo após a redução de estômago, às vezes 70, 80 quilos, a pele não consegue acompanhar a regressão da massa que havia naquele local, acarretando um aspecto flácido e disfuncional que, além da questão estética, também pode prejudicar os movimentos.
As complicações não param por aí. É comum que os pacientes se sintam inibidos a usar roupas mais curtas, escondendo o seu corpo da mesma forma que faziam quando ainda estavam com sobrepeso. Essa sensação de incompletude do processo pode ser o gatilho para a eclosão de transtornos psiquiátricos, como a depressão.
Somados a isso, problemas dermatológicos, a exemplo das dermatites, também podem surgir, devido ao grande atrito da pele.
Então, para quem já está com a autoestima abalada e enfrentando transtornos por causa da flacidez, a dermolipectomia de braços promove bem-estar e contentamento com o reflexo no espelho.
Mas, para usufruir desse contorno mais harmônico dos braços, é preciso que o paciente também esteja preparado para lidar com algumas adversidades, como a cicatriz.
Portanto, vou discorrer, rapidamente, sobre como se sucede essa técnica.
Como acontece a braquioplastia?
Nela, é realizada, primeiramente, uma lipoaspiração para remover todo o excesso de gordura remanescente do processo de emagrecimento. O segundo passo é a retirada da pele sobressalente. O corte é feito em forma de T: uma primeira incisão é feita, horizontalmente, na axila e outra, verticalmente, na extensão que vai da axila até próximo ao cotovelo.
Devido à grande extensão dos cortes é bem possível que remanesçam cicatrizes do procedimento. Justamente por essa razão, o local escolhido, para realizar as incisões, é a parte de dentro do braço.
Como amenizar e lidar com a cicatriz?
Tendo em vista esse possível efeito adverso, o médico alinhará, com antecedência, junto à sua paciente, os prós e contras da dermolipectomia nesta região. Nesse momento, ela precisará ser bem honesta quanto ao seu histórico e relatar ao profissional todas as questões clínicas que possam interferir no processo de cicatrização.
Claro que os exames pré-operatórios também são fundamentais para a prevenção dessas complicações, assim como a disciplina da paciente durante o pós-operatório, fazendo o uso da malha de compressão, evitando movimentos físicos e seguindo as demais orientações médicas.
Como já dito anteriormente, há chances de restar uma cicatriz, mas, essa marca acaba se tornando um transtorno pequeno diante dos ganhos proporcionados pela cirurgia. Ainda há algumas pacientes, que consideram esse vestígio um motivo de orgulho por simbolizar a superação do ciclo de luta contra a balança.
Portanto, se você sente algum constrangimento na hora de dar o tchauzinho, consulte o seu médico cirurgião e saiba mais sobre essa solução!
Comentários