O novo censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostrou que a procura por cirurgias plásticas com fins estéticos entre pessoas a partir de 65 anos passou de 5,4% para 6,6% entre 2016 e 2018.
À primeira vista, o aumento pode parecer pequeno, mas revela um cenário em expansão: só entre os idosos, são realizadas cerca de 80 mil plásticas por ano! E os procedimentos mais procurados são cirurgias nas pálpebras, cirurgia da face, rejuvenescimento das mãos e correção de rugas e manchas.
Felizmente, as pessoas têm vivido cada vez mais e todo aquele cenário desgastado de envelhecimento, construído pelo senso comum, tem sido desconstruído pela irreverência, pela busca pelo bem-estar e pela jovialidade que tem moldado o pensamento daqueles que tem mais idade.
Esses números mostram como estamos vivendo uma verdadeira revolução da longevidade. E, para mim, é muito inspirador ver como as pessoas estão buscando manter a autoestima elevada também durante o envelhecimento. Afinal, a beleza não tem idade!
Mas precisamos pontuar que, independente da faixa etária, toda cirurgia pede uma série de cuidados para que tudo corra bem. Quando se trata de uma intervenção cirúrgica, a data de nascimento importa bem menos que as condições de saúde.
Uma pessoa de 80 anos com exames normais e sem histórico de doenças crônicas possivelmente seria considerada apta a realizar uma cirurgia plástica. O mesmo já não se pode dizer de pacientes na faixa dos 40, cujo perfil inclui tabagismo e problemas cardiovasculares. ⠀
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É claro que operar idosos tem peculiaridades a que o cirurgião deve ficar atento. Procedimentos que envolvem grandes retalhos ou descolamentos de pele, por exemplo, costumam ser evitados pois, com o avanço da idade, a circulação sanguínea costuma ser menos eficiente. A recuperação dos tecidos, portanto, pode ficar comprometida depois da operação. A duração da cirurgia também deve ser a mínima possível. Quanto menos tempo o paciente for mantido sob efeito da anestesia, melhor. ⠀
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Em relação ao pós-operatório, é preciso um pouco mais de paciência. Na terceira idade, o processo de cicatrização é mais lento, o que faz com que os resultados demorem mais a aparecer. As cicatrizes que se formam, por outro lado, costumam ser mais discretas e com menor incidência de quelóides.
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