A anestesia é, sem dúvidas, um elemento fundamental na cirurgia plástica. Afinal, graças a ela, é possível realizar procedimentos invasivos sem que o paciente sinta dor.
Toda a tecnologia e conhecimento envolvidos nessa especialidade permitem grande conforto e segurança para o paciente e para o cirurgião, que pode trabalhar sem pressa com calma e meticulosidade, garantindo melhores resultados.
Mas, muitos pacientes ainda chegam ao consultório com medo da anestesia e com muitas dúvidas também.
Para esclarecer essas dúvidas e te ajudar a superar o medo da anestesia, vamos explorar o assunto, explicando os quatro tipos mais comuns em cirurgias plásticas:
Anestesia local
Esse é o tipo de anestesia mais comum, que tem como objetivo bloquear os receptores de dor em pequenas regiões do corpo. A anestesia local pode ser aplicada por injeção e até mesmo com medicamento tópico e, por isso, a pessoa ficará acordada durante o procedimento.
Geralmente, a anestesia local é indicada para procedimentos mais simples, como correção de pequenas cicatrizes, por exemplo.
Ela também pode ser utilizada na lipoaspiração de áreas menores mas, como o paciente estará consciente durante o procedimento, pessoas mais “nervosas” devem passar por algum tipo de sedação.
Anestesia local com sedação
Nesse caso, o paciente receberá o anestésico local para bloquear a dor e também medicamentos intravenosos que o farão dormir durante o procedimento, minimizando ainda mais qualquer desconforto.
Acordado, o paciente não sentiria dor, mas poderia perceber a movimentação dos médicos, os instrumentos usado; poderia ficar ansioso ou se mexer e nada disso seria bom!
Essa é uma prática realizada em diversas cirurgias plásticas, como a blefaroplastia, ritidoplastia, mastopexia, ninfoplastia e otoplastia, por exemplo.
Todas elas devem ser realizadas em hospital, com a presença de um anestesista, profissional responsável por colocar o paciente em sono induzido e monitorar seus sinais vitais durante a operação.
Anestesia regional
Essa anestesia é aplicada ao redor do nervo responsável pela dor em determinado local, impedindo também a movimentação de uma parte ou região do corpo. Geralmente, ela é combinada com a sedação intravenosa para deixar o paciente mais confortável.
A anestesia regional pode ser peridural ou raquidiana, e é uma das mais comuns na cirurgia plástica. Ela pode ser utilizada em diversos procedimentos como a abdominoplastia, lipoaspiração e lipoescultura, por exemplo.
Anestesia geral
Passar pela anestesia geral é um dos principais medos de quem quer fazer a cirurgia plástica.
Seu objetivo é bloquear o estímulo da dor em tecidos onde os outros três tipos de anestesia não fariam efeito, além bloquear movimentos musculares involuntários e impedir que o paciente se lembre do procedimento.
A anestesia geral é indicada para cirurgias plásticas mais complexas e de longa duração.
Se você tem receio de passar por uma cirurgia plástica por causa da anestesia geral, saiba que, com os avanços da medicina, as substâncias utilizadas e as técnicas de monitoramento estão cada vez mais modernas e seguras.
Além disso, em qualquer procedimento cirúrgico, o anestesista estará presente na sala de cirurgia do hospital para administrar a medicação e monitorar seus sinais vitais.
Qual tipo de anestesia é ideal para você
Depois de ler esse texto você já consegue ter uma ideia do tipo de anestesia comumente associado ao procedimento que gostaria de fazer, certo?
Costumo dizer que nenhuma cirurgia é igual à outra, já que cada paciente é único.
Na hora de decidir qual tipo de anestesia é o melhor, devemos levar em conta tanto o procedimento desejado quanto o histórico médico da pessoa e seus aspectos psicológicos. Tudo isso será conversado em detalhes nas consultas pré-operatórias entre o anestesista e o paciente.
Ficou alguma dúvida sobre anestesia? Deixe nos comentários!
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