As técnicas cirúrgicas já avançaram muito e um dos principais objetivos em diversos tipos de procedimento é conferir o mínimo de trauma possível à região que vamos manipular.
Nesse sentido, a cirurgia plástica endoscópica possibilita a realização de procedimentos faciais de maneira minimamente invasiva, por meio de incisões muito pequenas.
Essa técnica pode ser utilizada no lifting facial, lifting frontal e na blefaroplastia, três procedimentos em que a delicadeza é fundamental para atingir resultados naturais, fazendo da técnica endoscópica uma excelente ferramenta para melhorar a estética do rosto com menor trauma cirúrgico. 

Como funciona a cirurgia endoscópica

Na cirurgia endoscópica fazemos pequenas incisões na região a ser operada. Depois, inserimos um pequeno aparelho chamado endoscópio, um cabo muito fino e flexível equipado com uma microcâmera. 
Ele faz com que seja possível enxergar as estruturas do rosto sob a pele do paciente, que é também levantada por esse dispositivo. Assim, ele será capaz de transmitir imagens em tempo real do procedimento para um monitor na sala de cirurgia.
Por outra incisão, inserimos instrumentos delicados e de alta precisão responsáveis pela manipulação e ressecção dos tecidos, o que possibilita a reestruturação da arquitetura da face, no caso do lifting facial ou frontal. Nesse tipo de procedimento, realizamos três incisões bem próximas do couro cabeludo. 

Vantagens da cirurgia endoscópica em relação à convencional

Sem dúvida, a principal vantagem da cirurgia endoscópica em relação à cirurgia aberta convencional é a recuperação mais rápida do paciente. 
Como as incisões são menores, o trauma cirúrgico é também muito menor, o que diminui os riscos de algumas intercorrências e ainda torna o período pós-operatório mais confortável. É uma lógica simples: se, com a técnica tradicional a ferida é maior, o corpo tem muito mais trabalho para reparar os tecidos. 
Além disso, através do uso de incisões menores e do endoscópio, que possibilita operar por dentro do rosto, podemos fazer duas coisas:
A primeira é tratar a musculatura da região da glabela (região entre as sobrancelhas) com uma miotomia. Trata-se da realização de seções na região do músculo para diminuir a funcionalidade dele, o que proporciona a diminuição da ação desse músculo ocasionando menor formação de rugas na região, como se fosse um botox cirúrgico. Dependendo da abordagem, os resultados podem ser bem duradouros. 
A segunda é a liberação das aderências que prendem a sobrancelha na região, fazendo com que ela possa ser posicionada mais para cima. Como a sobrancelha desce e dá um ar triste para o rosto durante o processo de envelhecimento, a videoendoscopia pode liberar as adesões internas fazendo com que a sobrancelha suba para a região esteticamente ideal. Associado ao tratamento da glabela, conseguimos os melhores resultados em termos de rejuvenescimento.
Vale ressaltar, entretanto, que nem sempre a cirurgia plástica endoscópica será indicada para todas as pacientes. Dependendo do nível de flacidez da região a ser operada ou da realização de outras cirurgias no passado, uma abordagem aberta poderá ser mais estratégica porque o campo de visão será mais amplo. 
Se você quer saber o pré e o pós-operatório de cirurgias faciais, confira o meu post do blog que trata exclusivamente sobre o assunto
 

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