A campanha Outubro Rosa agrega diversas ações com um objetivo muito especial: conscientizar a população acerca da prevenção e diagnóstico do câncer de mama. Esse é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres brasileiras, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Porém, ainda existem muitas dúvidas a respeito do assunto, especialmente quando levamos em conta o uso de implantes mamários.
Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, um estudo sugere que mulheres com implantes mamários têm menor incidência de câncer de mama do que a população geral. A pesquisa, publicada no período Plastic and Reconstructive Surgery, sugere que a inflamação local causada pelas próteses de silicone estimula a ação imunológica contra a formação de tumores em mulheres com implantes há mais de seis meses.
Apesar de ainda ser muito cedo para afirmar que o silicone poderia ter efeito protetor contra o câncer de mama, esse estudo trouxe a primeira evidência de respostas imunes relacionadas aos implantes e aos antígenos da doença. Também traz informações importantíssimas a respeito da segurança das próteses de silicone.
Agora que já contei essa novidade para você e desmistificamos o grande mito de que os implantes de silicone causam câncer de mama (o que já foi comprovado por diversos estudos e também é muito falado durante a campanha Outubro Rosa), quero comentar outros mitos e verdades a respeito do assunto. Assim, você pode se informar sobre isso e realizar o seu sonho sem deixar de se cuidar em relação a esse tipo de câncer. Vamos lá?
A mamografia não funciona em pacientes com implantes mamários: mito!
A mamografia é a grande protagonista do Outubro Rosa. Afinal, trata-se do principal exame de rastreamento do câncer de mama, indicado para todas as mulheres com idade igual ou acima de 40 anos e mais cedo para aquelas que têm histórico da doença na família.
Quem tem próteses de silicone deve passar pelo mesmo tipo de cuidado, mas é importante informar ao profissional que está realizando o exame a respeito da presença das próteses. Com o manejo adequado, a mamografia é tão eficiente em pacientes com prótese quanto naquelas sem implantes.
Ao comunicar sobre o silicone, é possível fazer manobras especiais no implante, usar filtros de visualização específicos no mamógrafo e, se necessário, complementar o diagnóstico com outros exames de imagem, como o ultrassom e a ressonância magnética. Entretanto, a mamografia costuma ser suficiente para avaliar a presença de tumores.
Outro mito relacionado à mamografia é que a compressão durante o exame pode romper os implantes. Isso não acontece porque a pressão do mamógrafo costuma ser menos intensa do que a aplicada em pacientes sem implantes (o que não afeta a eficácia do procedimento).
Para além do Outubro Rosa: pacientes com silicone podem ter outros tipos de câncer – verdade
Ter próteses de silicone não aumenta os riscos da paciente ter câncer de mama e outros tipos de tumor, mas isso não exclui a possibilidade de ser diagnosticada com a doença e, infelizmente, com várias formas de tumores malignos, como todos nós estamos sujeitos.
Atualmente, temos evidência de que um tipo de linfoma muito raro é mais comum entre pessoas com implantes de silicone. Ele é encontrado próximo ao implante e ao tecido cicatricial, mas não no tecido mamário em si.
Naturalmente, qualquer associação (mesmo que pequena) do uso de próteses de silicone com câncer precisa ser considerada pela paciente antes de submeter à cirurgia, mas é importante lembrar que essa chance é muito pequena e que, de maneira geral, ainda estamos expostos à muitos outros cancerígenos no cotidiano.
Nos casos de câncer de mama em pacientes com silicone, o implante também é removido: depende
Essa é outra dúvida que aparece muito durante as ações do Outubro Rosa e vale saber que, na maioria das vezes, o implante é removido juntamente do tumor, quando a paciente é diagnosticada com câncer de mama.
Isso porque, no momento do tratamento, o importante é resgatar a saúde da paciente, a questão estética fica em segundo plano. Entretanto, em alguns casos, é possível retirar somente um quadrante da mama e preservar o implante.
Para se lembrar no Outubro Rosa e em todos os meses: os implantes são aliados de pacientes com câncer de mama – verdade!
Depois do diagnóstico de câncer de mama, a paciente pode ter que passar por uma mastectomia, que é a cirurgia que remove todo o tecido mamário. Dessa forma, a mulher fica sem volume no seio e com uma cicatriz, o que pode afetar a autoestima.
Portanto, o procedimento de reconstrução da mama é algo importantíssimo na recuperação de muitas dessas pacientes que, depois de vencer o câncer, querem restabelecer a vida e o bem-estar.
Utilizar a prótese de silicone e gordura da própria mulher para reconstruir a(s) mama(s) afetada(s) é uma excelente forma de finalizar esse ciclo e começar um novo.
Você quer saber mais sobre a mamoplastia de aumento (a cirurgia de inserção de silicone) e como ela é feita após o câncer de mama? Venha conversar comigo. Você pode entrar em contato pelo meu site.
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Boa tarde, gostaria de agradecer ao Dr Roberto e equipe pelo carinho e profissionalismo desde a minha primeira consulta. Fiz mamoplastia de redução com prótese dia 21/11/22, ou seja hoje dia 23/11 fazem 2 dias e já estou muito feliz com a recuperação e primeiros resultados. Um abraço de gratidão a todos.