Seios muito grandes podem trazer diversas implicações clínicas e psicológicas. Por isso, mulheres, que apresentam esta característica, acabam recorrendo à cirurgia de redução de seios, também chamada de mamoplastia ou mastoplastia redutora.
Fiz a mastoplastia redutora, será que meus seios podem crescer novamente?
A mastoplastia garante resultados duradouros. Contudo é factível, apesar de raro, haver a necessidade de realizar um novo procedimento devido a alguns fatores que podem afetar a região mamária como, por exemplo, gestação, lactação, idade, ganho excessivo de peso, fatores hormonais e características individuais da pele.
No caso de pacientes muito jovens, o ideal é que aguarde até que se complete a maturação hormonal (por volta dos 18 anos) e a consequente finalização do desenvolvimento mamário. Mas há situações em que o tamanho das mamas provoca grande desconforto e ainda podem causar danos irreversíveis, se não houver uma intervenção imediata. Para essas pacientes, ainda existe a possibilidade dos seios crescerem mais um pouco, devido aos motivos já citados.
Já as grávidas e lactantes recebem muita estimulação hormonal que provoca o aumento das glândulas mamárias. Portanto, o médico investiga, com antecedência, a intenção de procriação das pacientes.
Já que as glândulas mamárias das pacientes adultas e não lactantes não crescem após a cirurgia, o aumento dos seios, nestes casos, ocorre devido à maior acúmulo de gordura nas células. Sendo assim, há algumas práticas, como os exercícios físicos e a boa alimentação, que previnem o ganho de peso e o consequente aumento do tamanho dos seios.
Ficou curiosa para saber o que é removido dos seios e como isso é feito? Então, continue a leitura!
Como é executada a mamoplastia?
Esse procedimento consiste na retirada, por meio de incisões na porção inferior do seio, do excesso de gordura, pele e tecido glandular. Posteriormente, o médico reposicionará a mama e poderá diminuir, ainda, o tamanho da aréola. Dessa forma, promoverá maior proporcionalidade das mamas em relação ao restante do corpo.
Durante a execução dessa técnica, pode ser realizada, em conjunto, a mastopexia com o objetivo de levantar os seios, conferindo, assim, um aspecto mais bonito a eles.
A forma final da intervenção pode ser observada entre 12 e 18 meses após a sua realização. Mas, antes disso, algumas precauções durante o pós-operatório podem contribuir para alcançar o resultado almejado.
Esses cuidados incluem deitar apenas de barriga para cima; utilizar sutiã pós-cirúrgico e evitar movimentos com os membros superiores, não devendo dirigir. A atividade física deverá ser realizada após dois meses da cirurgia. Além disso, musculação e outras atividades de alta intensidade são desaconselhadas nos três meses seguintes.
Agora que sabemos como esse tratamento é realizado, vamos às razões que motivam as pessoas a buscá-lo.
Por que as mulheres recorrem à cirurgia de redução mamária?
As mulheres que procuram esta cirurgia, geralmente, carregam um histórico de dores, e até alterações, na coluna provocadas pelo tamanho e peso dos seios. Outros motivos abrangem a falta de mobilidade e, também, questões estéticas que afetam a autoestima.
A hipertrofia mamária pode se apresentar tanto em pessoas do sexo feminino quanto do masculino. O nome específico, quando manifestada em homens, é ginecomastia. Mas, aqui, focaremos nas mulheres. Nelas, esse quadro é dividido em quatro graus, sendo chamado de gigantomastia nos mais avançados.
Na maioria dos casos a intervenção é realizada após os 18 anos, pois, geralmente, a mama já está completamente formada nesta idade. Mas há outras pacientes que reduzem os seios aos 13/14 anos de idade, uma vez que já apresentam prejuízos significativos causados pelas mamas volumosas.
O desenvolvimento deste fenômeno pode se originar de condições como obesidade, distúrbios glandulares, diabete, gravidez, menopausa e hereditariedade, provocando, além das dores na região das costas, pescoço e ombros, problemas posturais.
Para essas mulheres, atividades corriqueiras podem ser um desafio: o uso de sutiã pode provocar feridas nos ombros, porque seus seios são muito pesados; a curvatura das mamas provoca atrito na pele que acarretam dermatites; o uso de roupa de banho pode ser motivo de constrangimento por evidenciar a desproporcionalidade e/ou assimetria da região.
Depois da supressão de todas as dificuldades que o excesso de volume dos seios provocava, é esperado que a intervenção cause, além da eliminação dos desconfortos físicos, impactos positivos na saúde mental, qualidade de vida, sexualidade e autoestima das pacientes.
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