As técnicas da rinoplastia não param de evoluir, afinal, essa é uma das cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil e no mundo. A mais recente, talvez, seja a rinoplastia preservadora, procedimento menos agressivo que possibilita um pós-operatório mais tranquilo para o paciente e um resultado estético mais natural.
A cirurgia foi difundida pelo cirurgião turco Baris Cakir, juntamente do americano Rolling Daniel. No Brasil, começou a se popularizar em 2019.
O que é a rinoplastia preservadora
A rinoplastia preservadora é uma abordagem moderna da cirurgia plástica no nariz. O objetivo do procedimento é alterar a aparência desse órgão e manter intactos, o máximo possível, os ossos e cartilagem do paciente.
Durante a cirurgia, todas as modificações são realizadas em regiões anatômicas, não aparentes e longe das válvulas nasais, estruturas responsáveis por regular a entrada de ar no corpo.
Além disso, o procedimento é feito somente com cortes internos, ou seja, sem deixar cicatriz aparente.
A diferença entre as rinoplastias redutora, estruturada e preservadora
Independentemente do tipo, a rinoplastia é uma cirurgia extremamente delicada em sua execução. Com os avanços da medicina, as técnicas evoluíram para proporcionar um resultado mais duradouro, natural e com pós-operatório tranquilo para o paciente.
A técnica de rinoplastia mais antiga e pouco utilizada atualmente é chamada de redutora. Nela, o cirurgião vai remover o excesso de cartilagem, partes do osso nasal e demais tecidos da região que compõem as características que desagradam o paciente.
O resultado costuma ser um nariz pequeno e arrebitado, que nem sempre combina com as proporções do rosto da pessoa. Além disso, o procedimento está associado à lesões em estruturas fundamentais para a respiração, como as válvulas nasais.
Hoje em dia, a técnica mais utilizada é a estruturada, em que fazemos enxertos a partir da cartilagem do septo nasal, orelha ou costelas do paciente. Como o próprio nome já diz, o objetivo é reestruturar o nariz, reposicionando os tecidos para mudar seu formato.
Essa é a modalidade cirúrgica ideal para quem já fez outras intervenções no nariz.
Por fim, na rinoplastia preservadora, as cartilagens nasais não são alteradas, principalmente em suas porções externas. O cirurgião fará o mínimo possível de ressecções e enxertos, preservando o dorso do nariz. Além disso, a ponta será modificada com suturas.
Essa técnica permite revisões menores em vez de enxertos de costela, minimizando riscos e garantindo um resultado muito mais natural e refinado, sem comprometer a respiração do paciente.
O pós-operatório da rinoplastia preservadora também costuma ser muito mais rápido, possibilitando que o paciente volte às suas atividades em menos tempo.
Para quem a rinoplastia preservadora é indicada
A rinoplastia preservadora é indicada para pacientes que farão a cirurgia pela primeira vez. Já naqueles que querem fazer uma rinoplastia secundária, pode ser necessário associar diferentes técnicas, de acordo com a anatomia de cada paciente.
Pacientes com um nariz já mais desviado não vão se beneficiar dessa técnica, enquanto outros
formatos específicos de nariz, como o adunco, por exemplo, se beneficiarão especialmente da rinoplastia preservadora, já que ela possibilita o máximo de conservação dos tecidos.
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